19 de ago. de 2013

QUE SEJA UM RITO

Da falta que vem das palavras
Do vazio a falar
Das escrituras vagas
Do rouco cantar

Da ausência da querência ativa
Da passiva aceitação do outro
Das trocas vagas na vida
Do brilho que não está no olho

Daquele ser que não é
Da união ensaiada
De um ritual que não simboliza fé
De um teatro na arquibancada

Contrário a tudo isso o desejo de acreditar
Força destinada a lhes ajudar
Pensamentos positivos e silêncio a falar

Fé infinita e esperança a segurar

Que o teatro se transforme em rito 
Que seja ouvido o seu grito
Que no abraço você encontre abrigo
Que você conte sempre comigo


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