Chagdud Rinpoche
29 de jul. de 2013
A IMPERMANÊNCIA
... na hora da morte, toda a riqueza que acumulamos, todo o poder, status e fama que conseguimos, todos os amigos que reunimos - nenhuma dessas coisas nos será de valia. Nossa consciência será extraída do ambiente em que estivermos, e de forma tão cirúrgica quanto um fio de cabelo de um bloco de manteiga. A única coisa que irá nos beneficiar será nossa prática do dharma; a única coisa que nos seguirá na morte será nosso carma positivo e negativo. Nada mais ...
25 de jul. de 2013
21 de jul. de 2013
20 de jul. de 2013
CRIAÇÃO NOTURNA
um rascunho de canção...
AMORA MORENA (Manu Ranilla & Elisa de Sena)
Da flor que já caiu
Da cor que acinzentou
Do amor que não vivi
Do sonho que passou
Amora morena pequena
Cheia de cores e flores
Amora morena pequena
Estandartes multicolores
Da pedra que surgiu
E no caminho se instalou
Da voz que não saiu
Do pranto que rolou
Amora morena pequena
Cheia de cores e flores
Amora morena pequena
Estandartes multicolores
Com a dor eu aprendi
O amor me ensinou
Eu sigo a sorrir
Abandono o que passou
Amora morena pequena
Cheia de cores e flores
Amora morena pequena
Estandartes multicolores
Amora morena pequena
Sabores de doces amores
Amora morena pequena
Cheia de flores, chega de dores
Cheia de cores, chega de dores
Cheia de amores, chega de dores
17 de jul. de 2013
GRATIDÃO
sou grata ao tempo
que amadurece o corpo
que enobrece a alma
que fortalece o coração
sou grato ao tempo
que conduz ao porto
que ensina a calma
que desliza pelas mãos
sou grata ao tempo
que é meu tesouro
que é minha cama
que é meu chão
sou grata ao tempo, que me traz a boa nova e que leva a ilusão
que amadurece o corpo
que enobrece a alma
que fortalece o coração
sou grato ao tempo
que conduz ao porto
que ensina a calma
que desliza pelas mãos
sou grata ao tempo
que é meu tesouro
que é minha cama
que é meu chão
sou grata ao tempo, que me traz a boa nova e que leva a ilusão
14 de jul. de 2013
SIGO
Ela tem aproximadamente 52 anos, é linda, forte, séria,
namora um jovem de, talvez, 38 anos. É talentosa, reconhecida, grande mulher.
Hoje a vi limpando o chão com um rodo e um pano, pouco antes de sua peça
começar. Ela é múltipla e admirável. Se ela é feliz, não sei. Ninguém nunca
sabe se o outro é de fato feliz. O que sei é que ela vive, caminha, ao menos aparentemente,
incansável. E me admira muito ver a caminhada dela. Ela é uma grande mulher,
ela vive arte, ela é arte.
Das coisas que eu gosto muito, uma é pisar em folhas secas.
Pra que serve a arte? Pra que serve a ciência? Pra que serve
a tecnologia? Pra que serve a filosofia? Pra que serve pisar em folhas secas?
Eu desejo nunca ser medíocre, nunca ser egoísta, nunca ser
arrogante, nunca ser imparcial à dor do outro.
Eu desejo que minha vida seja um constante caminhar em busca
de beneficiar o maior número de seres possível. Eu desejo o bem e a paz. Mesmo compreendendo a
violência, eu não a aceito. Em nenhuma hipótese. Eu sou muito inocente, às vezes.
Eu me perdoo, eu confio em mim, eu me aceito, eu sei que vou
melhorar.
Ele tem 20 anos, é bonito, tem uma suavidade juvenil. Não se
tem uma namorada, ou mais de uma. Pouco sei sobre ele. Hoje o vi hora
representando, hora sendo ele mesmo. Saber tão pouco da historia dele já me fez
chorar. Hora de alegria, hora de tristeza, hora de emoção. Ele vive arte, ele é arte.
Eu sou um ser extremamente emotivo, que vive dentro de uma casca de racionalidade. Sou grata a esta racionalidade que tantas vezes me faz
sofrer menos. Sou grata a tanta emoção que
tantas vezes me faz chorar mais.
O riso, de onde vem?
“Nós somos medo e desejo”. Eu busco não ser um nem outro,
sei que não vou alcançar. Mas vou caminhar, sempre. Pra que serve a arte?
Eu vou caminhar
10 de jul. de 2013
3 de jul. de 2013
2 de jul. de 2013
SENDO
Da alegria de recomeçar todos os dias
Da inconstância por estas estâncias
Do desapego ao que não é
Do nada ser e do nada é
Do tudo possível visto que nada é concreto
Do desapego ao que se diz ser o certo
Do erro inexistente e da física abstrata
Do trato da mente, do corpo e da shamata
Do seguir sempre no presente
Do exercício de purificar a fala e acalmar a mente
Dos atos natos e cheios de sentido
Do sentimento profundo e sem medo do abismo
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