26 de jul. de 2015

DUAL COMO SOU, COMO SOMOS

No mar encontro amplitude, grandeza quase infinita, que se espalha num sem fim desse mundo onde o fim, meus olhos nao alcançam.
Braveza e calmaria andam de maos dadas e fazem do ser quem é. Quem sou. O som que se forma no encontro com os outros elementos.
Água e vento, som de mar
Água e rocha, som de mar
Água e sol, som
Somente compreendo quando me fundo com a água do mar. No fundo, sem me desesperar, me sinto ele.
Bravo e Calmo. Dual. Inteiro.


junho de 2015

14 de jul. de 2015

CHORO SECO

um corpo que chora
A ponta dos dedos arrepiam por dentro. Os pelos não. Não é arrepio bom. É dor que não sai pelos olhos. É que quem chora muito, descobre como se afogar mesmo sem lágrimas. Num oceano interno criado de lágrimas que não saem pelos olhos e de dor que não sai pelas palavras da boca.
Choro seca.

4 de jul. de 2015

33!


Que o ódio jamais se aninhe em meu coração
Que o medo nunca vença meu corajoso perdão
Que a velhice me alcance leve, forte e flexível
Que as rugas venham como marcas de uma experiência sensível
Que meus sentidos sejam para sempre valentes
E meus olhos sejam verdadeiras lentes
Que lentamente eu possa alcançar um outro nível
De uma serenidade sentida, contagiante e perceptível

Que venham os 33!