Letuce - Potência
30 de jun. de 2012
28 de jun. de 2012
PREPARO
nao acredito no respeito unilateral
caminho do seu lado
espero ver
fortaleco meu crer
te espero, ser alado
purifico meu espirito no sal
caminho do seu lado
espero ver
fortaleco meu crer
te espero, ser alado
purifico meu espirito no sal
26 de jun. de 2012
COLHEITA
"Aquilo que semeamos, colhemos. Esta lei tão simples da vida não é sempre lembrada, mas é imbatível. Não há nada de muito esotérico nisso: é físico, é químico. Se eu planto rosas, não posso colher margaridas; se planto capim, não devo esperar que colherei trigo; e, se não planto nada, nada colherei e me colocarei à disposição da sorte"
25 de jun. de 2012
O2
Meu sentimentos por você
derreteram-se como um cubo de gelo.
O desejo
evaporou-se como a água.
Tudo agora é ar.
Nosso amor não foi chama,
ainda assim se apagou
Foi fugaz.
Desabou.
Se fosse fogo
restariam as cinzas para se guardar,
ou alguma brasa
que ainda pudesse voltar a incendiar.
Mas não.
Não ardeu e nunca arderá.
Aquele amor
agora é ar.
escrito em 2002
22 de jun. de 2012
21 de jun. de 2012
QUANTAS BOCAS
Por onde vai se distrair na hora hora que o amor acaba
Se eu tivesse alguma voz cantava pra você ficar aqui
Diz com quantas bocas bocas belas, lindas me abandonas
Te imagino rindo seduzindo alguém bem longe de mim
Seu beijo em meu corpo corpo nunca foi melhor que outros
Que já deixei louco roucos roucos tontos de me amar
E na hora hora que você me procurar de novo
Talvez eu possa te querer pra sempre ou te esquecer de vez
Meu ódio dura pouco
Meu amor também
Vai saber
Se eu te encontrar posso te beijar
Ou nem te reconhecer
Se eu tivesse alguma voz cantava pra você ficar aqui
Diz com quantas bocas bocas belas, lindas me abandonas
Te imagino rindo seduzindo alguém bem longe de mim
Seu beijo em meu corpo corpo nunca foi melhor que outros
Que já deixei louco roucos roucos tontos de me amar
E na hora hora que você me procurar de novo
Talvez eu possa te querer pra sempre ou te esquecer de vez
Meu ódio dura pouco
Meu amor também
Vai saber
Se eu te encontrar posso te beijar
Ou nem te reconhecer
Thaís Gulin
20 de jun. de 2012
19 de jun. de 2012
DEVAGAR
num passo curto e lento
um amor de perto
de afasta
outro amor de
longe se aproxima
nada é definitivo
o tempo guia a mudança
o desejo observa tudo de cima
14 de jun. de 2012
DÓ I SE
Eu cá sei cuidar de mim
Por isso sigo só
Só, quero mesmo é que(m) me queria
Às vezes despedaçada, me vejo sim
Mas de mim não tenho dó
Convenço-me a ser inteira
Fechada! dizem os que me vêem assim
Não sabem que eu sou amor em pó
Sou dose única e não me equilibro na beira
11 de jun. de 2012
HISTÓRIAS, EU TENHO MUITAS
hoje me vi caminhando por um bairro onde várias pessoas
andavam com corações nas mãos. fui percebendo que algumas tinham o peito vazio
e um coração na mão. outras com o coração no lugar, levavam também um outro na mão.
algumas ainda carregavam, além do seu coração
no peito, um coração diferente em cada uma das mãos. aos poucos fui me
deparando com algumas que andavam de mãos e peitos vazios e, quase sem perceber,
tropecei em um coração no chão. vi que além dele tinham muitos outros por ali. em uma rua sem saída encontrei um velha senhora que me convidou a sentar e me
contou a história do bairro. disse ela que ninguém sabe quem foi o primeiro a
ousar, mas que depois dele todos queriam experimentar aquela sensação. “você
coloca seu coração na mão de um alguém e se sente ali aquecido, protegido e
livre ao mesmo tempo, amado, cuidado, querido, relaxado e ao mesmo tempo com a
adrenalina correndo nas veias. mas com o tempo aquela mão, que era antes tão confortável,
vai se fechando, você sente aquele aperto no coração e por vezes se sente mesmo sufocado. uns morrem
ali. há também aquelas mãos que não conseguem te sustentar e de deixam cair no
meio do caminho. histórias de coração eu tenho muitas, menina”. foi o que me
disse ela, que tinha um grande coração que já nem cabia no seu peito. ela mesma o carregava com as suas duas mãos. me
comovi. mas eu continuo achando que
lugar de coração é dentro do peito.
10 de jun. de 2012
9 de jun. de 2012
SONADO
Procurando linhas que expressem sutilmente a falta. As linhas
de expressão dizem mais do que seria permitido. Os olhos dele, os olhos dela, inquietos
tagarelam todo o tempo. Dizem tudo aquilo que a boca cala. Enquanto segue o
bate-boca do olhar o coração apenas sente. E sincero, segue respeitando seus
ideais. Idéias vagas passam na mente descrente. Os braços aceitam um abraço, dois,
no terceiro eles se fecham e recusam outras mãos que não sejam as suas. As suas
mãos... são delas que os olhos, mente, coração e braços pedem um abraço.
Seguindo a linguagem do corpo, o ventre dói e libera a semente não fecundada. As
pernas bambeiam e o corpo se entrega inteiro para um sono sonador.
4 de jun. de 2012
3 de jun. de 2012
HOJE É ASSIM
sou tudo que há de novo para que você possa viver. sou o
despertador dos seus desejos adormecidos, ou melhor, de desejos que nem haviam
nascido. sou inteira e, neste momento,
inteiramente sua. durante o inverno podemos suar juntos e fazer soar nossos
desejos e pensamentos. tudo em nós é som e silencia. tudo é pulsação armazenada
em potencial. panela de pressão em fogo brando. brandas são minhas intenções,
hoje, ontem não. pré tensões e expectativas já não tenho. desejos sim, de manutenção
e de satisfação. amanhã? sei não... talvez esteja satisfeita e cheia de expectativas
ou quem sabe, por estar satisfeita já não tenha mais nenhuma intenção.
ÁGUA
viver o que há de bom disponível
enquanto o bem segue
mantendo um energético nível
compreendendo o que talvez não seja breve
tomando somente água potável
digerindo sentimentos que se perdem
em um estado nada estável
vislumbrando olhares que se pedem
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