31 de jan. de 2011

MUJERES


Ellas sonrien cuando quieren gritar.

Ellas cantan cuando quieren llorar.

Ellas lloran cuando están felices.

Y ríen cuando están nerviosas.



Ellas brigam por aquello que creen.


Ellas se levantam para la justicia.

No llevan “no” como respuesta cuando

creen que existe mejor solución.



Ellas andan sin neuvos zapatos para


sus niños puedam tenerlos.

Ellas van al médico com uma amiga asustada.

Ellas aman incondicionalmente.

Ellas lloran cuando sus niños se quedan enfermos

y se alegran cuando ellas ganan prêmios.

Ellas se quedan contentas cuando escuchan

sobre um cumpleaños o una nueva boda.


PABLO NERUDA

29 de jan. de 2011

ESPANCA!


... cuidado com o amor, que espanca doce...

VÍCIO

Escrito em 2002

Quero-te do fundo da minha alma . Minha alma está ferida e chora feito uma criança faminta.
Preciso alimentar essa criança, é tão triste vê-la chorar.
A lágrima é salgada, mas é bela feito um rio de límpidas águas.
Águas.

Tenho sede, sede de você.
Você é minha água, é meu alimento, é meu vício.
Mas não é maconha e nem cocaína
Você é meu herói, minha heroína

28 de jan. de 2011

VIVOS, VÍVIDOS E VIVIDOS

O movimento é da humanidade
Da humana idade
Sem apego para não se sentir traído, sem pressa pra não cair dos trilhos, sem trilhos pra não se prender em estreitos riscos
Mudanças, mundanas, humanas,
Amas
Sem amarras
Pode amar de longe
Pode passar por cima ou por debaixo da ponte
Atravesse





28/01/2011

26 de jan. de 2011

A ALMA IMORAL

Há um olhar que sabe discernir o certo do errado e o errado do certo.
Há um olhar que enxerga quando a obediência significa desrespeito e a desobediência representa respeito.
Há um olhar que reconhece os curtos caminhos longos e os longos caminhos curtos.
Há um olhar que desnuda, que não hesita em afirmar que existem fidelidades perversas e traições de grande lealdade.
Este olhar é o da alma.


BONNER, Nilton. Rio de Janeiro: Rocco: 1998.

25 de jan. de 2011

SÃO 4 ELEMENTOS

Quem são eles para desunir aquilo que é
Força, fogo, ar
Amar, muito além de estar
Água da fonte da vida
Terra firme para quem brilha


25/01/2011

24 de jan. de 2011

MATADOUROS DE GADO

É sempre válido lembrar...


Quando chega a hora do abate propriamente dita, o gado é enfileirado em um curral e um funcionário começa a conduzir através de uma porta de aço os animais com auxílio de uma vara de eletrochoque. Isto não é fácil, pois os animais ficam muito nervosos geralmente. Ao entrar no matadouro, o animal pode cheirar, ver o sangue e os pedaços em diversos estágios de corte, dos animais que o antecederam. Há verdadeiro pânico e ele tenta inutilmente fugir dando saltos, o que é inútil pois está totalmente cercado de chapas de aço. A inconsciência pré-abate é feita com uma pistola pneumática que dispara uma vareta metálica no crânio do animal, perfurando-o dolorosamente até o cérebro e desacordando-o para o passo seguinte. Este disparo, como o animal se agita muito, nem sempre é certeiro e, freqüentemente, atinge o olho ou resvala na cabeça do animal, gerando ainda mais dor. Em matadouros de pequeno porte o método é feito através de um martelo específico que golpeia a cabeça do gado quebrando o seu crânio (essa técnica também é usada em vitelas, pois os ossos do crânio dos filhotes são mais macios). Nem sempre o martelo acerta com precisão a região da inconsciência, podendo rasgar os olhos ou o nariz do gado.Após esse momento, o gado é pendurado pela pata traseira em uma corrente que o pendura de cabeça para baixo. Como o gado adulto é pesado, nesse momento há a ruptura dos tendões da coxa, e o animal tem a carne rasgada pelo próprio peso. Nos casos de abate ritual, cujo abate é feito necessariamente com o animal consciente, ou matadouros de grande porte, onde a velocidade da produção não permite uma verificação da inconsciência do animal, muitos animais recobram a consciência e gritam de dor nesse momento, quando feita uma abertura para a esfola do couro, feita a degola e tanques aparam o jorro de sangue durante alguns segundo. Após isso o animal é baixado e começa o processo de esfola total e parte dos cortes das tetas, patas e línguas. Alguns animais ainda estão vivos nesse momento e há relatos da repugnância sentida em presenciar esse processo com o animal ainda piscando os olhos. Finalmente, o animal é arrastado em uma esteira onde há o corte com uma serra elétrica em duas metades, na posição da coluna vertebral. A carcaça é então levada para uma câmara de resfriamento (já que a carne ainda contém calor do sangue) e, posteriormente, para a seção de corte em pedaços como vistos em mercados e açougues.
Investigadores e fiscais de matadouros relatam barbaridades realizadas nos animais por alguns funcionários, que enfiam cabos de vassouras no ânus dos animais, furam os olhos dos mais rebeldes, etc.

21 de jan. de 2011

NA LINHA

Disposição nenhuma

Veja lá se vou me colocar nessa
Cavar meu buraco
Dá corda pro oposto
Abrir a porta da minha rua


Há!
Covardia?!
Poesia é mato.


É hoje que eu me calo!

Aproveita bobo, fica aqui comigo nessa linha.


21/01/2011

19 de jan. de 2011

RIO DE MINAS

E lá vem vindo no Vento de Aruanda,
O assovio da música que penetra no meu corpo.
Circula na bateia das minas, no batuque da cozinha, no coco do norte e nos cocos, corpos do Rio.
E se transforma em canto...
E se materializa no Ar do sorriso desse Menino
Menino do Rio, meu inquietante Mar, Ar, Mar, Ar...
Leva-me pras águas de Aruanda
Que a música do vento é canto pro meu Orixá.


Escrito em 2005

16 de jan. de 2011

HÁ 7 ANOS

O que quero que me mostre
não é o que de fato digo
Mas não me preocupo
porque sei que minhas palavras ao chegarem até você mudam de sentido
Elas tornam-se reais, naturalmente sinceras.

Quando realmente mostrar, seja o que for,
verei na coragem que teve de se expor,
tudo o que os seus olhos nunca conseguiram guardar
Poesias
Vida em palavras dissimuladamente honestas.

Escrito em 2004

CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO DO TEATRO E DA DANÇA


Em cartaz até dia 27 de fevereiro, o espetáculo O NEGRO, A FLOR E O ROSÁRIO é o trabalho atual, onde tenho colocado toda minha alma.

15 de jan. de 2011

ALMA

Esse meu espírito encarnado
Escancarado tantas vezes
Noutras tantas, tosco,
mesmo que calado

Neste laço de raízes fortes
a meta é achar a ponta
Apontar para a evolução real
Gozar a felicidade de estar enraizada em um corpo
mas ser capaz de desligar-se dele para gozar do que é completo
O Todo

15/01/2011

"eu também sei cantar pra não gritar de dor"

vídeo de 2009 que une dois dos meus amores: música e produção cultural



14 de jan. de 2011

A CURA DA LOUCURA

um poema de 2001

"Tenho andando a minha procura
enquanto ando
encontro pessoas pessoas desejando a cura
são insanos que vivem
amando
sonhando
sofrendo
chorando
Alguém pára
Será loucura?
Alguém acha
Será a cura?
Será a cura para a loucura?
ou será a loucura a própria cura?!
O insano sorri
está curado
Ainda é visto como um louco
sim
mas leva consigo um grande achado
Quanto à mim
que como um louco andava a minha procura
Felizmente, enfim
descobri que posso ter a cura"

Elisérgica
há 10 anos