Uma tristeza recorrente, arrastando suas correntes e
incomodando o sono.
Uma tristeza quase demente, cega para a felicidade que lhe
toca nos ombros.
Uma tristeza sozinha, solitária, egoísta e insistente.
Uma felicidade tímida, centrada, contida e inteligente.
Ambas caminhando juntas, por uma mesma rua. Por vezes em
corredores estreitos, por outras em largas avenidas. Elas não se largam. Exigem
mais espaço, mas não querem ceder, e acima de tudo, não querem se perder.
Há na felicidade um medo e uma vergonha de ser.
Há na tristeza um cansaço e compromisso em permanecer.
É preciso escolher.
A pequena felicidade está crescendo. Crescer é da natureza humana.