"onde estiver seu coração, lá estará sua alma"
"vigiai e orai sem cessar"
25 de jul. de 2011
21 de jul. de 2011
18 de jul. de 2011
CONTÍNUOS SINAIS
Um assassinato Uma morte súbita Uma surra Um suicídio
Outros tantos sinais esquecidos. Minha mente faz questão de não guardar tantos dissabores. Vamos seguindo mais leves, no contínuo trabalho de autoconhecimento e limpeza geral. Pra viver nesse mundo sujo é preciso estar limpo. É? Estar aqui sabendo que não se é daqui. É... desejo de já me ir. Certeza que de ainda há muito trabalho. É preciso firmar, fortalecer e principalmente entender aqueles que não entendem. Se entender, se perdoar, se ar.
Ser Ar Ser Mar
Ah minha mãe menininha, há tantos irmãos aqui. Na luta pela evolução, também buscando seu perdão.
Não se perder. Ser
Outros tantos sinais esquecidos. Minha mente faz questão de não guardar tantos dissabores. Vamos seguindo mais leves, no contínuo trabalho de autoconhecimento e limpeza geral. Pra viver nesse mundo sujo é preciso estar limpo. É? Estar aqui sabendo que não se é daqui. É... desejo de já me ir. Certeza que de ainda há muito trabalho. É preciso firmar, fortalecer e principalmente entender aqueles que não entendem. Se entender, se perdoar, se ar.
Ser Ar Ser Mar
Ah minha mãe menininha, há tantos irmãos aqui. Na luta pela evolução, também buscando seu perdão.
Não se perder. Ser
17 de jul. de 2011
LONGE
Soltar as palavras
Transcrever os sentimentos
Gritando o silencio que fala quando me olha
Mar, luz, chama
Iluminou cada momento
Noite que foi, dia que é, vida que será
Longe
Porém o mais presente
No coração, na alma, no pensamento
Trouxe sangue a face
A força é nova e é quente
escrito em 08/03/2010
Transcrever os sentimentos
Gritando o silencio que fala quando me olha
Mar, luz, chama
Iluminou cada momento
Noite que foi, dia que é, vida que será
Longe
Porém o mais presente
No coração, na alma, no pensamento
Trouxe sangue a face
A força é nova e é quente
escrito em 08/03/2010
14 de jul. de 2011
13 de jul. de 2011
EU VOU TORCER PELA PAZ, PELA ALEGRIA, PELO AMOR
Ontem o artista Alexandre de Sena foi agredido por policiais em um posto de conveniência de Blumenau.
Alexandre é homem, ator, negro, dj, designer, gentil entre tantas outras coisas.
Ele está presente na cidade a convite do FITUB – Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau, juntamente com a Associação No Ato Cultural, de Belo Horizonte. O Festival celebra o teatro e os bons encontros e faz isso com competência, inteligência, cores. Muitas cores. Somos artistas, somos agentes políticos, mobilizadores e formadores.
Dois policiais chegaram ao posto de conveniência, por volta de três e meia da madrugada, com a intenção de retirar as pessoas do local. Não havia baderna ou desordem. Barulho, talvez.
A maneira escolhida para dispersar o grupo foi agressiva. Uma pessoa não saiu. Estava aguardando amigos que saiam do posto de conveniência.
“Vaza, negão!”. Foi o que se ouviu. Ele não vazou e com a coragem e delicadeza dos valentes avisou que não sairia, aguardaria os amigos e que essas não são as formas certas de abordagem.
Seguiram-se socos, pontapés e coronhadas de escopeta em apenas uma pessoa.
Coronhadas de escopeta. Já viu uma escopeta? É uma arma que paralisa, mata e pelo visto, servem também para coronhadas em jovens na madrugada.
Enquanto alguns questionaram incisivamente os policiais, apenas um, justamente o que não que não questionou, apenas exerceu seu direito de ficar onde está, saiu com marcas pelo corpo. O que o diferenciava dos outros?
Junte isso a um “vaza negão” e o que se tem?
RACISMO.
Se antes o barulho era um talvez, agora o barulho é uma certeza.
Não se bate em negros, ruivos, latino-americanos, argentinos, bolivianos, chilenos, japoneses, mulheres, alemães, gays, crianças, cachorros, em ninguém.
Não se deixa marcas pelos corpos ou se dilacera almas.
O barulho é nosso. As cores são nossas.
Dezenas de pessoas viram. Pessoas de Blumenau, de Minas Gerais, da Argentina e de outros locais.
Quinta – feira, dia 14 de Julho, vamos do Teatro Carlos Gomes até o IML juntos.
Quando se agride uma pessoa, nos sentimos todos agredidos. Iremos todos juntos, fazer exame de corpo de delito. Nossas marcas, ao contrário das de Alexandre, não são aparentes. Mas estamos todos feridos.
14 de Julho, quinta-feira, 09:30 da manhã, do Teatro Carlos Gomes ao IML
Alexandre é homem, ator, negro, dj, designer, gentil entre tantas outras coisas.
Ele está presente na cidade a convite do FITUB – Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau, juntamente com a Associação No Ato Cultural, de Belo Horizonte. O Festival celebra o teatro e os bons encontros e faz isso com competência, inteligência, cores. Muitas cores. Somos artistas, somos agentes políticos, mobilizadores e formadores.
Dois policiais chegaram ao posto de conveniência, por volta de três e meia da madrugada, com a intenção de retirar as pessoas do local. Não havia baderna ou desordem. Barulho, talvez.
A maneira escolhida para dispersar o grupo foi agressiva. Uma pessoa não saiu. Estava aguardando amigos que saiam do posto de conveniência.
“Vaza, negão!”. Foi o que se ouviu. Ele não vazou e com a coragem e delicadeza dos valentes avisou que não sairia, aguardaria os amigos e que essas não são as formas certas de abordagem.
Seguiram-se socos, pontapés e coronhadas de escopeta em apenas uma pessoa.
Coronhadas de escopeta. Já viu uma escopeta? É uma arma que paralisa, mata e pelo visto, servem também para coronhadas em jovens na madrugada.
Enquanto alguns questionaram incisivamente os policiais, apenas um, justamente o que não que não questionou, apenas exerceu seu direito de ficar onde está, saiu com marcas pelo corpo. O que o diferenciava dos outros?
Junte isso a um “vaza negão” e o que se tem?
RACISMO.
Se antes o barulho era um talvez, agora o barulho é uma certeza.
Não se bate em negros, ruivos, latino-americanos, argentinos, bolivianos, chilenos, japoneses, mulheres, alemães, gays, crianças, cachorros, em ninguém.
Não se deixa marcas pelos corpos ou se dilacera almas.
O barulho é nosso. As cores são nossas.
Dezenas de pessoas viram. Pessoas de Blumenau, de Minas Gerais, da Argentina e de outros locais.
Quinta – feira, dia 14 de Julho, vamos do Teatro Carlos Gomes até o IML juntos.
Quando se agride uma pessoa, nos sentimos todos agredidos. Iremos todos juntos, fazer exame de corpo de delito. Nossas marcas, ao contrário das de Alexandre, não são aparentes. Mas estamos todos feridos.
14 de Julho, quinta-feira, 09:30 da manhã, do Teatro Carlos Gomes ao IML
10 de jul. de 2011
TIRO VERDE
Esse verde vem do frescor que ainda há em mim, vem do desprendimento pelo que tive em mim, vem da esperança pelo bom que chegará em mim.
Esse tom vem para sarar para aliviar, para plantar, crescer e desfrutar do fruto.
Essa cor vem do meu caçador sempre atento e sempre certeiro.
Esse tom vem para sarar para aliviar, para plantar, crescer e desfrutar do fruto.
Essa cor vem do meu caçador sempre atento e sempre certeiro.
7 de jul. de 2011
6 de jul. de 2011
superE
" ... eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar, eu sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao mar ..."
5 de jul. de 2011
4 de jul. de 2011
NA PONTA DO DEDO
E dói
Dói na garganta
Dói e espanta
Espanca e corrói
Dói no olho esquerdo
Dói na ponta do dedo
Corrói o sorriso
Embaça o riso
Embaraça
Perde a graça
Estraçalha a determinação
Esmiúça a inflamação
Inflama
Ama
Chama
Silencia o tufão
Dói na garganta
Dói e espanta
Espanca e corrói
Dói no olho esquerdo
Dói na ponta do dedo
Corrói o sorriso
Embaça o riso
Embaraça
Perde a graça
Estraçalha a determinação
Esmiúça a inflamação
Inflama
Ama
Chama
Silencia o tufão
2 de jul. de 2011
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