Não havia perigo para a semente, a semente poderia ter sobrevivido por milênios, mas para a plantinha os perigos são muitos. O brotinho lança-se, porém, ao desconhecido, em direção ao sol, em direção à fonte de luz, sem saber para onde, sem saber por quê. Enorme é a cruz a ser carregada, mas a semente está tomada por um sonho e segue em frente.
Semelhante é o caminho para o homem. É árduo. Muita coragem será necessária”.
Esta descrição da carta me faz refletir sobre todos os momentos em que precisamos ser como a semente: aceitar o campo em que caímos e, mesmo dentro de um casca rija, acreditar nos nossos sonhos e romper esta casca, olhando em volta, intuindo onde estamos e para onde vamos.
Se o ambiente for inóspito, temos que, pacientemente, esperar pela chuva e pelo sol que vêm fortalecer nosso crescimento. Temos que encontrar uma brecha entre as pedras e os espinhos para serpentear nosso caule e abrir nossa copa e nossas flores debaixo do vasto céu azul que nos espera.
OSHO
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