Tempo é inspiração
que não tem fim. Enquanto tivermos tempo há que se falar dele. E o tempo, meu
senhor, tem seguido seus dias, soberano. Não se afeta com meus desejos,
anseios, expectativas. Ele me observa e segue seu curso, inalterado. Cá eu vivo
um tempo de espera. Espera do corpo que há de estar junto ao meu. Espera do tema que há de me guiar num tempo
futuro. Espera de perguntas que trarão respostas para novas questões. Espera da
mudança definitiva que, obviamente, em algum momento do tempo há que se mudar
novamente, seguindo sua natureza mutável. Surge a metanoia,
conversão, mudança de direção. Para qual direção? Só o tempo dirá. Sigo na espera, na
esperança.
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